quarta-feira, 17 de março de 2010

Os covardes não viverão para contar história


Todos nós queremos, de certa forma, marcar ao menos uma vida durante nossa caminhada aqui na terra. Influenciamos amigos, jovens e velhos, irmão e pais, namorados e namoradas, nossos filhos, e se nos basearmos nas palavras do Novo Testamento, vemos que é necessário uma vida reta, de obediência que influencie aqueles nos quais estão se perdendo pelo caminho, sejam tementes a Deus ou não conhecedores da palavra, através de um testemunho vivo de experiência profunda com o Senhor através da entrega do coração para fortificardes com graça (Hb 13:9b). Logo um primeiro princípio para marcar a história é a ENTREGA.

Para que haja uma entrega genuína é preciso que se acredite naquele a quem se entrega. Você não se entrega a ninguém quem não confie. O convite de Deus é para que se creia e alcance a salvação mediante a fé. Quanto mais observo as escrituras chego a conclusão de que tudo se estabelece na fé, qualquer atitude ousada ou não, só é tomada mediante a fé.  Então para marcar a história é preciso ter FÉ. (Hb 11:1).

Mas o que isso tem a ver com covardia? Observamos uma história bem conhecida de todos, a de Gideão e seus soldados. No qual muitos foram chamados e ao passarem por apenas uma prova já se acovardaram e a palavra diz que foram 22 mil os que saíram do monte e voltaram para suas casas.

“ Agora, pois, apregoa aos ouvidos do povo, dizendo: Quem for medroso e tímido, volte, e retire-se apressadamente das montanhas de Gileade. Então voltaram do povo vinte e dois mil, e dez mil ficaram. Juízes 7:3 “

 Uma pergunta simples causou um “estrago” no exército, agora imagine se a prova deles fossem carregar uma cruz, como seria? Comecei a me perguntar, como poderia tantos desistirem tão facilmente? E pude entender que não foi a situação que fizeram com que eles desistissem, mas começou bem antes, antes mesmo de subirem as montanhas.

Muitos dos blocos de gelos encontrados nos pólos, nós não conseguimos observar sua imensidão submersa pelas águas e mesmo assim eles são capazes de fazerem grandes estragos.  Muitos dos quartinhos fechados em nossos corações nós não observamos e mesmo assim estes arrebentam com a nossa vida. Muitos se acovardam e saem das montanhas e nunca são tratados, vivem uma vida medíocre em suas casas, mas não se entregam e fazem da fé algo inatingível. As pessoas determinam regiões a ser entregues e como dizia Blaise Pascal: “Deus fez o homem a sua imagem e semelhança e o homem devolveu a gentileza”. Deus se torna pequeno assim como nossos pensamentos.

“Colocando de outra forma, o Cristo deles era muito pequeno”, essa frase de Frank Viola, ilustra muito bem o que existia no coração daqueles que desistiram. Por não conhecer verdadeiramente a Deus, não acreditaram, e por não acreditarem seus nomes não ficaram marcados na história.

Quando entendermos o que somos através de Deus, e quem podemos ser mediante a fé, alcançaremos a maturidade para permanecer nas montanhas, porque saberemos que recuar são para os covardes, e que a honra de Deus virá para todo aquele que permanecer fiel até a morte (Ap 2:10).

Por Pr. Marquinhos Reis

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